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Mostrando postagens de setembro, 2019

PICASSO na prática

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05/09/2019 Intitulo essa postagem "PICASSO na prática" para falar sobre como a escolha desse projeto me deixa feliz.  Minha relação com o artista vem de algum tempo e, além da apreciação das suas incríveis obras criadas ao longo dos seus quase cem anos, Picasso foi uma figura importantíssima para a revolução das artes plásticas que viria a sofrer mudanças ainda quando vivo. A fase azul, fase rosa, cubismo, etc, colocam o artista em um patamar indescritível.  A escolha de usar Picasso como referência e fonte para a criação do conjunto de cenas que viemos criando com os alunos do sétimo ano era, justamente, utilizar dos recursos numerosos do artista, tanto na produção de pintura, desenhos, etc; quanto na sua breve produção de dramaturgias para o teatro.  Com a decisão de unir uma graduanda do curso de Artes Visuais e eu, como graduando do curso  de Teatro, criamos uma relação interdisciplinar em nosso trabalho que ante eu achava quase impossível no tempo que tínhamos par

VÍDEO-PERFORMANCE: “O desejo pego pelo rabo” de Pablo Picasso como fonte para a criação.

VÍDEO-PERFORMANCE: “O desejo pego pelo rabo” de Pablo Picasso como fonte para a criação. Supervisora: Ágata Schervenski Tejada Nome da escola: E.E.E.F Álvaro de Moraes Pibidianos: Gabriel da Silva de Oliveira e Deisi Camara do Nascimento Turmas: 7° ano Horário: 10H20 ÀS 11H55 Dia da semana: Terça-feira (manhã) INTRODUÇÃO O presente projeto propõe experimentar, através do texto dramático “ O bonde pego pelo rabo ” de Pablo Picasso a vídeo-performance como potencializadora do ensino da arte performática numa fusão de conhecimentos envolvendo Artes Visuais e Teatro com alunos do sétimo ano da educação básica na escola Álvaro de Moraes. Para isso, partiremos do uso de fragmentos do texto como indutores para o jogo – e aqui trazemos Ryngaert como uma referência, mais especificamente com seu livro “ Jogar, representar ” - e para a criação de cenas que irão compor a vídeo-performance. Ainda, para que os alunos compreendam o processo do trabalho de Picasso, conhecerem

DESAFIOS COTIDIANOS

28/08/2019 Disse Ana Mae Barbosa: “O artista acha que, por si só, não ensina. Ele acha que não consegue estabelecer essa relação. Mas, necessariamente, por ser artista, ele tem o que ensinar. É preciso ter desejo de ensinar, mas no Brasil, infelizmente, há um desprezo por nossa educação pública, que acaba convertendo-se em uma instituição que vai formar apenas capacidades empregatícias de nosso povo, deixando todo o resto de lado”.  Esse era meu questionamento na publicação anterior. O professor-artista que não tem desejo de ensinar, não esta preparado para a escola.  Como menciona Mae Barbosa, há um grande desprezo no que diz respeito ao educar no Brasil.  Além dos baixos salários dos professores e da precarização e desmonte da educação - em especial a pública - é compreensível que muitos professores estejam esgotados de tanto trabalharem e não serem recompensados por seu esforço desde a graduação, especializações e por aí vai, até o momento de entrar na escola e receber por

PRIMEIRA OBSERVAÇÃO PÓS RETORNO

21/08/2019 Quando há interesse em fazer com que a Arte esteja no cotidiano da escola, tudo acontece.  Na primeira observação que fiz na escola Álvaro, que aconteceu em uma aula da Ágata, fiquei encantado. De verdade.  Quando se vê professores que fazem a Arte acontecer em espaços em que ainda somos rejeitados, é incrível. É incrível como ela consegue trabalhar formas nada convencionais das quais estamos acostumados a ver e até mesmo estudado na escola no nosso tempo de ensino fundamental e médio.  Quando a Ágata me mostrou os trabalhos que ela fez com os alunos em certo momento - releitura de algumas obras do Monet - fiquei pasmo. Nunca, em todos os anos que estudei nas escolas onde passei os professores fizeram trabalhos como os que a Ágata faz ali.  A Arte acontece onde a gente se propõe fazer acontecer. Não importa o quão querem nos negligenciar, se lutarmos - como sempre fizemos e fazemos muito bem - a gente faz acontecer.  A Ágata passou a ser uma inspiração. 

RETORNO

14/08/2019 Hora de voltar e se reinventar. Hora de novos desafios e de novos conhecimentos acerca do que é educar a partir de uma perspectiva do Teatro na educação básica. Nesse dia estive na escola Álvaro de Moraes - agora em novo ambiente, tudo novo - que foi uma proposta das coordenadoras do PIBID para que os alunos passem a conhecer as duas formas de viver a iniciação à docência em mundos completamente diferentes. De um lado uma escola na zona rural da cidade de Montenegro, de outro, uma escola localizada no coração da cidade. Por mais que pensemos que não há diferença, sempre há, pois, a partir do momento que a gestão é outra, a equipe de professores e coordenação pedagógica é outra, tudo muda. Para  nós pibidianos, uma mudança como essa é muito significativa se pensarmos pelo lado da docência na prática, pois, além de conhecermos dois espaços de educação completamente diferentes um do outro, nos faz ter ampla visão sobre os espaços onde ela acontece. Agora nossa superv

2° FÓRUM DAS LICENCIATURAS E 7° ENCONTRO PIBID - UERGS/2019

Nos dias 18 e 19 de Julho de 2019 aconteceu o 2° Fórum das Licenciaturas juntamente com o 7° Encontro do PIBID - UERGS na cidade de Osório/RS. Além das discussões acerca da educação, tivemos palestras que falavam da nova BNCC, PNE, etc. e dos desafios da educação nos tempos em que vivemos e oficinas diversas de todas as áreas das licenciaturas. Ainda, no dia 19/07, eu e minha colega Pibidiana apresentamos nosso projeto intitulado "Escola é vida, não é morte" que teve como objetivo trabalhar o Teatro na sala de aula a partir do jogo, da experimentação, da improvisação, do trabalho corporal e vocal e ainda, trabalhar a dramaturgia do autor gaúcho Qorpo Santo "Eu sou a vida, eu não sou a morte" comédia escrita em 1800. A ideia de trabalhar com Qorpo Santo na escola é, justamente, relembrar da produção importantíssima que temos no nosso estado e trazer para o cotidiano dos alunos da educação básica, da escola pública, autores de teatro que viveram no mesmo espaço que