Gabriel De Oliveira - Teatro: Licenciatura - UERGS - PIBID/CAPES/ARTES VISUAIS E TEATRO

No dia 24/10/2018 estive na escola Moojen mais uma vez.  Nesse dia, cheguei na escola com um pouco de medo, pois, nessa reta final de observações, precisamos pensar no projeto que iremos colocar em prática no mês de Novembro, que já esta logo ali.  Ainda não sei exatamente o que vai acontecer nessas quatro semanas em que iremos "estar" professores, pois quem comandará as aulas seremos nós mesmos, os Pibidianos.  O fato de termos apoio de vários lados neste processo, tanto das Supervisoras, dos colegas e das Coordenadoras, já nos deixa mais aliviados, já que, é um processo de docência na prática.  Até o momento, vinhamos observando as turmas, decidindo com quem trabalhariamos, como trabalhariamos, procurando nossas referências, procurando respostas e possibilidades.  Neste dia, sentei com minha supervisora Alessandra e falamos bastante sobre o processo. Falamos das duvidas, dos medos, dos alunos, da comunidade no todo e da escola.  Como a escola se vê neste processo d

Ao ler o texto de Eliane Brum, logo me deparei comigo mesmo há alguns anos atrás. Com meus oito, nove anos de idade, cursando ainda o ensino fundamental, numa escola pública, estava eu, tentando entender o motivo de um menino gay, afeminado, com uma família super rígida com os costumes cristãos, sem entender as razões de eu ser diferente dos meus outros cinco irmãos. Nessa época, conheci um menino, também chamado Lucas, que vinha de um estado bem distante do meu, ele vinha do Ceará, mais precisamente de Saboeiro. Com a mesma idade que a minha, com diferença de 10 dias, fazíamos aniversário no mesmo mês, Julho. O Lucas chegou na minha sala e na hora pedi para que ele se sentasse ao meu lado. Ele sentou e desde esse dia eu soube que alguém ficaria ao meu lado quando os meninos maiores fossem tirar sarro de mim. E assim foi. Aquele menino, que veio de longe, me fez acreditar, até hoje, que juntos temos mais força para enfrentar a maldade que nos rodeia. A onda de ódio que vivemos hoj

No dia 17/10/2018 estive na escola Moojen para mais uma observação.  Acontecia lá, a semana da criança para todos os alunos.  As atividades para os pequenos era uma sessão de cinema com o filme "Emoji: O Filme" com direção de Tony Leondis.  Sinopse: " Escondido dentro do aplicativo de texto está Textópolis, uma cidade cheia de vida onde todos os emojis vivem, aguardando serem selecionados pelo dono do celular. Cada emoji tem apenas uma expressão facial, exceto Gene, que nasceu sem filtro". Para os grandes, atividades na rua.  Brincadeiras dinâmicas que envolviam todos e todos trabalhavam em conjunto para que no final, o grupo vencesse.  As atividades para o grupo dos maiores aconteceu na rua. O dia estava caloroso e merecia todas aquelas atividades voltadas para eles. Atividades que fazem com que todos interajam com todos. Professores, alunos, funcionários, todos juntos por uma semana repleta de bons momentos.  Mas, como surgiu o dia das crianças? 

No dia 10/10/2018 estive na escola Moojen para mais uma observação.  Novamente na turma de 9°, onde falava-se na formatura da turma e algo mais... Dia nublado. Amanhece sem qualquer expectativa de sol. Céu gaúcho... Chego à escola e já sou surpreendido por uma turma de 9° ano me recebendo com um belo bom dia. Discute-se a venda de lanches para arrecadar verbas para a formatura. Ao mesmo tempo, faz-se trabalho em papel A4, jornal e lápis de escrever. Nessa observação lembrei-me da minha turma de 9° ano quando estava em épocas de formatura. A discussão era sempre em volta da camiseta para usarmos no dia. Uns queriam rosa, outros preto, outros verde e no fim, acabou sendo azul. Lembro-me que, no dia de buscar, foi toda a turma a pé, até a gráfica onde foram feitas, pois a vontade de usar aquela camiseta era tanto que nada impedia de estarmos todos juntos por ela. Lembro-me da venda dos lanches.  A disputa da vez era por quem venderia o que. Uns brigavam para vende

No dia 03/10/2018 estive na escola Moojen para mais um dia de observações. Dia nublado, com uma garoa fina e um friozinho gostoso para uma manhã de quarta-feira.  Este dia foi um dia atípico dos outros em que estive na escola. Tive algumas dúvidas quanto ao motivo de eu estar ali... No momento atual do nosso país, me pego pensando no papel da docência e o que leva uma pessoa a se graduar numa Licenciatura para entrar numa escola e passar por difculdade que enxergamos nos professores hoje.  Essas dificuldades se encontram no dia a dia da maioria deles, como, por exemplo, a questão salarial - falando dos professores do estado do Rio Grande do Sul - onde a quarenta e oito meses vem recebendo seus salarios parcelados.  Dentre as dificuldades, esse deve ser a maior delas, pois, se trabalha o mês inteiro, contas à pagar, aluguel, filhos para alimentar, água, luz etc etc etc. Sem salario, difícil manter-se em ordem com as questõs financeiras em casa.  E aí, entram minh

É DE NOVO PRIMAVERA NO DIA 26/09/2018, ESTIVE NA TURMA DA MINHA SUPERVISORA DO PIBID, ALESSANDRA, PARA OBSERVAR SUA AULA QUE ERA DA DISCIPLINA DE ARTES.  Neste dia, acontecia o conselho de classe da turma que era de 9° ano.  No conselho de classe, o professor faz uma espécie de "régua" dos lugares onde os alunos irão sentar para assistir às aulas. Nessa régua, o professor tem o poder de decidir onde senta quem. Geralmente isso acontece por conta de turmas que atrapalham a aula ou são muito "bagunceiros".   A atividade do dia era criar uma paisagem utilizando muitas cores, pois era comemorado a chegada da primavera.  Os alunos, muito afetuosos, pediram para que eu me apresentasse na frente da sala, para que todos pudessem ver e assim o fiz.  Logo era hora do lanche e nessa hora, me despedi dos alunos e da professora para seguir o roteiro na escola que era o de ir ao intervalo observar todos juntos. 

NO DIA 19/09/2018, ESTIVE NA ESCOLA PARA MAIS UMA OBSERVAÇÃO E NESSA MESMA SEMANA, ACONTECIA A "SEMANA FARROUPILHA".  As comemorações da Revolução Farroupilha – o mais longo e um dos mais significativos movimentos de revoltas civis brasileiros, envolvendo em suas lutas os mais diversos segmentos sociais – relembra a Guerra dos Farrapos contra o Império, de 1835 a 1845. O Marco Inicial ocorreu no amanhecer de 20 de setembro de 1835. Naquele dia, liderando homens armados, Gomes Jardim e Onofre Pires entraram em Porto Alegre pela Ponte da Azenha. A data e o fato ficaram registrados na história dos sul-rio-grandenses como o início da Revolução Farroupilha. Nesse movimento revolucionário, que teve duração de cerca de dez anos e mostrava como pano de fundo os ideais liberais, federalistas e republicanos, foi proclamada a República Rio-Grandense, instalando-se na cidade de Piratini a sua capital. Acontecendo-se a Revolução Farroupilha, desde o século XV