Gabriel De Oliveira - Teatro: Licenciatura - UERGS - PIBID/CAPES/ARTES VISUAIS E TEATRO

01/07/2019 Neste dia, que não é habitual estarmos na escola, pois nosso dia é quarta-feira, minha colega e eu pudemos ter mais um ensaio com os alunos das cenas que iremos apresentar. Fomos à escola, pois na semana que antecedeu à está, tivemos o SIEPEX que aconteceu na cidade de Porto Alegre e por isso transferimos nossa aula para o dia 01/07. As cenas estão ficando muito legais. Os alunos super engajados e, a cada dia que passa e a apresentação chega, o coração bate mais forte, tanto o deles quanto o nosso. Nessa finaleira do projeto em que precisamos pensar várias coisas como: onde apresentar, que cenografia usar, figurinos, luz, etc; é necessário ter calma e respirar. Não é fácil estar no papel de quem precisa comandar uma apresentação com alunos em uma escola. É necessário tempo, dedicação e muita vontade de que de tudo certo dentro do possível. Acho que eu e minha colega nos damos bem nesses quesitos até o momento e que, além de todos os imprevistos que a gente teve durante

19/06/19 Retornando à escola, planejando mais um encontro com os alunos do nono ano, nos demos conta de uma coisa: "O projeto está encerrandoooooo", e agora? O que fazer? As cenas estão prontas? Temos figurinos? Temos cenografia? Temos sonoplastia? Temos tempo? Calma! Respira e senta. É claro que ter todos esses elementos para uma peça ou esquete funcionar, não que necessite de todos, mas alguns são bem essenciais. O que acontece aqui é que estamos trabalhando com um teatro de improviso. O projeto se propõe a encenar algumas cenas de um texto dramatúrgico e que podem haver elementos de um espetáculo. Na escola, em específico, a preocupação inicial - ainda mais quando é o primeiro contato dos alunos com teatro - não deve ser, ao meu ver, os elementos de um espetáculo. O legal nesse momento é focar no aprendizado que esses alunos terão com os jogos dramáticos e com a improvisação em si, pois é aqui que tudo começa.

12/06/2019 Neste dia nos encontramos com os alunos para fazer o primeiro ensaio geral e nos prepararmos até a chegada do dia da apresentação. De novo, com a mesma configuração de grupos e divisão de cenas, os alunos se colocaram pela sala e voltaram a ensaiar. Depois de ensaiar por um tempo determinado, cada grupo apresentou sua cena pra eu e a Márcia vermos e depois conduzimos alguns momentos para que os ajudassem a melhorar o que podia ser melhorado e destacar os pontos positivos do que haviam mostrado. Nem todo ensaio a magia acontece entre os grupos. A magia no sentido de todos participarem nas cenas, dos exercícios de corpo, voz, foco, etc. Vejo que isso incomoda minha colega. O fato é que nem todo aluno precisa estar participando na prática para aprender ou entender o que se quer. O espectador também é alguém importante para quem faz teatro, sem ele nada acontece. É preciso entender que nem todo mundo está ali para ser ator, efetivamente, mas, sim, para ESTAR espectador na