Gabriel De Oliveira - Teatro: Licenciatura - UERGS - PIBID/CAPES/ARTES VISUAIS E TEATRO

Hoje, dia 27/03/2019 estive na escola para mais um dia de observações e diálogos com os colegas as supervisoras. Falamos de assuntos pertinentes aos alunos com inclusão e assuntos gerais sobre o reinicio dos projetos, etc.  Ao debatermos sobre inclusão e de que formas poderíamos enxergar esses alunos como possível grupo de trabalho, ouvi uma colocação que me espantou e posto sobre ela aqui para compartilhar com quem a lê.  A colocação foi a seguinte: "Esse aluno não vai aprender a escrever. Ele vai ter uma vida igual a da avó, que é catar lixo reciclável. Isso é mais fácil de aprender"... Quando ouvi essa frase, foi como se tudo em que acredito criasse duas azas e voasse pela janela da sala onde estávamos.  Será que esse aluno, por mais dificuldades que tenha e, mesmo que a família não o incentive em casa, ainda assim não consegue aprender algum tipo de linguagem ou alguma forma de se comunicar além de expressar os sentimentos convertidos em raiva justamente por não rec

No dia 20/03/2019 voltamos a interagir com a escola, supervisoras e alunos.  Ao passar pela porta de entrada da escola pedi a Dionísio, divindade do teatro, que me guiasse por mais um ano de PIBID e que me auxiliasse a fazer um bom trabalho junto aos alunos do Moojen.  Neste dia havia um céu nublado e uma garoa fina que escorria pelo rosto e esfriava por dentro o coração. Não é de costume achar um dia como esse lindo, mas, para mim, era.  Embora eu estivesse de motocicleta naquela quarta-feira, nada me fez pensar que não valeria a pena o trajeto da minha casa, a garoa fina que me molhava e a chegada na escola onde eu passaria três horas pensando a educação.  Ontem à noite realizei um trabalho de uma cadeira do outro curso de graduação que faço que é Pedagogia, e nele tínhamos que descrever a escola onde estudamos durante o ensino fundamental (anos iniciais e finais), espaço físico da escola, metodologias utilizadas pelos professores e a pergunta final era: " Por que escolhe

"Hoje eu quero voltar sozinho" de Daniel Ribeiro é um filme emocionante, sem dúvidas. O diretor, que ao estender o o curta, faz com que a história fique ainda mais interessante pelo fato de que nele há um menino gay/cego e ansioso pelo primeiro beijo que ainda não aconteceu. A história narra a vida de Léo, que ao conhecer outro menino novato na escola se encanta no primeiro momento e ali começam uma relação um pouco mais significativa do que uma amizade. Bom, Léo é cego e frequenta a escola. Muitos se perguntam como a relação dele com os demais não causa desconforto para o personagem, pelo fato de ser deficiente visual e pouco vemos questões envolvendo o bullying contra o menino. Na verdade, essa era a ideia do diretor desde o princípio. Narrar a história de um garoto gay e cego, que está a procura de sua primeira relação, seja ela sexual ou "experimental", mas que roda em torno desses questionamentos em relação aos desejos carnais. É por este motivo que o long

06/03/2019 Como o título do texto já nos diz "Deseducar para controlar", podemos levar a crer que é exatamente esse momento que estamos vivendo no nosso país. Os ignorantes tomaram conta, político e socialmente falando, pois, como ressalta o autor Darcy Ribeiro " A crise da educação no Brasil não é uma crise, é um projeto".  Pensando nessa afirmação de Ribeiro, podemos concluir que sim, que o Brasil tem um projeto de lei para desmembrar de tal forma a educação, que não será possível prever o que virá depois disso.  O atual governo, que se elegeu as custas do aplicativo de mensagens whatsapp, nos mostra que a ignorantização que o autor traz no texto cabe bem para a população que teve sua vertente política inclinada para este governo.  Não é de se espantar, que uma das aliadas do governo atual, numa fala no parlamento disse que "Nós investimos muito na educação do Brasil, e para que? Para formarmos analfabetos."  Diante de uma fala como esta, vindo