Gabriel De Oliveira - Teatro: Licenciatura - UERGS - PIBID/CAPES/ARTES VISUAIS E TEATRO

Previsão de publicação para o dia 13/12/2019 Eu e alguns pibidianos fomos convidados a publicar em e-book os resumos expandidos dos nossos projetos do programa da realização das trabalhos desenvolvidos nas escolas. Abaixo, resultado da escrita. EU SOU VIDA; EU NÃO SOU MORTE: O PROCESSO CRIATIVO A PARTIR DA OBRA CÔMICA DE QORPO SANTO Gabriel da Silva de OLIVEIRA [1] , Alessandra, do Amaral Ramos, Marli Susana Carrard SITTA [2] , Mariane ROTTER [3] RESUMO Este trabalho é resultado do projeto realizado na Escola Estadual de Ensino Fundamental Dr. Jorge Guilherme Moojen, com turma do 9° ano, na cidade de Montenegro e foi desenvolvido em sua primeira etapa no ano de 2018 e, em 2019, é retomado para dar continuidade com a mesma estrutura, porém com novas configurações das etapas do processo criativo. O texto dramático Eu sou vida; Eu não sou morte do dramaturgo gaúcho Qorpo Santo é o ponto de partida para o processo de criação e, por meio dela, os alunos são convidados a

a alguns dias os professores da rede pública estão fazendo greve contra um pacote proposto pelo atual governador Eduardo Leite   ( https://www.estado.rs.gov.br/reforma-rs#utm_source=google&utm_medium=cpc&utm_campaign=reformars-governoleite ).  No meio de toda a tragédia que esse pacote representa para a classe estamos nós, pibidianos, pensando em escola e docência. E pensando em escola e docência em um Estado que atualmente faz de tudo para retirar direitos dos professores que foram adquiridos a anos.  Enquanto isso, me coloco me um iniciante nesse mundo que é marcado por lutas contra desgovernos que sempre veem o professor como arma letal.  Na cidade de Montenegro, onde moro, muitos professores grevistas foram às ruas protestar contra o pacote, que de fato é insuportável só de pensar em ser aprovado, pois retiraria infundávelmente direitos básicos para o seguimento de um professor (a) dentro do espaço escolar.  É preciso lutar.  É preciso estar atento às vontades ins

06/11/2019 "Libertar-se é transgredir.  Transgredir é ser.  Libertar-se é ser.  Invadindo a cena, o espectador pratica, consciente, um ato responsável.  Pois a cena é representação do real, ficção.  Mas o espectador não: existe em cena e fora dela. Transformando a ficção, ele transforma a si mesmo. Libertando-se, o espectador permite o artista se libertar, exercer plenamente a sua arte.  Ganha-se o direito de falar porque se aprendeu a ouvir".                                                                    Augusto Boal Essa frase do Boal me inicia como professor artista.  Muito mais pensando na educação como professor que venho buscando dentro de mim.                                                          O Estado do Rio Grande do Sul vem sofrendo diversos ataques e tentativas de cortes contra os professores que doam grande parte das suas vidas e tempo para a educação básica e ainda precisam estar nas ruas para lutarem por seus direitos que ainda eram garan

23/10/2019 -aos encontros que não tiveram, aguardem. aos amores que mantiveram, separem. para as dores que não querem, apaguem.  essa frase de duas linhas ninguém escreveu, eu, que acabei não sabendo o que dizer escrevo. Nesse dia deu para sentir bem isso lá no fundo da alma, do coração PRESSÃO baixa auto estima.  de pão não vive o homem mas de cão, sim. são lacunas fendas dentes lentes que te fazem querer tudo de novo e sem querer a gente quer fazer.  um dia desses estava na rua passeando pela calçado e me topo com um ex-aluno e ele não me olhou mas eu olhei e quando olhei lembrei do quanto fiz escolhas cruéis comigo mesmo de não saber pra onde ir. hoje é fácil saber, é fácil dizer que professor é o que quero ser. na sala de aula os alunos medonhos diz a professora sem receio. enquanto a deisi, assim, em nome próprio minúsculo intrigada com a escolha de quem trabalhar, que motivos e necessidades, já havia na verdade decidido no mesmo instante que os olhos se passaram

07 / 10/2019 Agora, com o projeto "Vídeo-performance: "O bonde pego pela rabo" de Pablo Picasso como fonte para a criação "encerrado na escola Álvaro de Moraes, é hora de voltar para a escola Moojen e aplicar esse mesmo trabalho com os alunos de lá.  Sigo com minha companheira Deisi nessa nova etapa e sinto que será tão lindo quanto foi na Álvaro.  Observamos duas turmas.  A primeira, antes mesmo de entrar na sala de aula a professora que trabalhava com os alunos um poema de Machado de Assis logo disse "Vocês vão mesmo querer observar essa turma? Eles são terríveis, vocês não vão conseguir fazer nada com eles, eles são muito agitados e não aceitam nenhuma proposta".  Ali estava o ponto culminante para a nossa decisão que viria a seguir: É ESSA TURMA QUE QUEREMOS!  Depois, observamos a outra turma de sétimo ano e saímos pensando em que turma escolher. Conversando com a Deisi relatei sobre minhas experiências em sala de aula e que por mim, ficaríamo